Evolução do Modelo Atómico
A imagem que os cientistas tinham do modelo atómico foi mudando, ao longo do tempo. Assim, o modelo atómico foi sofrendo a seguinte evolução:
Modelo de Dalton
Para o cientista John Dalton (início do século XIX), os átomos seriam pequenas partículas esféricas, indivisíveis e indestrutíveis, como durante muitos séculos se havia pensado.
Modelo atómico de Dalton
Modelo de Thomson
Nos finais do século XIX, o físico Joseph Thomson, após várias experiências realizadas com tubos de descarga, imaginou o átomo como um corpúsculo de carga positiva, onde se encontrariam, dispersos, alguns eletrões (carga negativa), o que levaria a uma partícula com carga elétrica nula.
Este foi o primeiro modelo atómico divisível a surgir.
Modelo de Rutherford
No início do século XX, Ernest Rutherford demonstrou que a maior parte do átomo seria espaço vazio e teria uma zona central muito pequena, com carga positiva e onde se concentraria toda a sua massa.
Segundo o cientista, os átomos seriam constituídos por um núcleo com carga positiva, de pequenas dimensões e onde se concentraria a sua massa e por eletrões (carga negativa), que se moveriam em torno do núcleo, numa órbita elíptica.
Modelo atómico de Rutherford
Modelo de Bohr
Em 1913, o modelo de Rutherford foi completado por Niels Bohr, com as seguintes alterações: os eletrões mover-se-iam, em torno do núcleo em órbitas circulares e a cada uma dessas órbitas corresponderia um nivel diferente de energia. Para além disso, os eletrões localizados nas órbitas mais afastadas do núcleo possuiriam mais energia e os eletrões localizados nas órbitas mais próximas do núcleo menos energia.
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